Coronavírus

Feiras da Ladra, Relógio e Galinheiras em Lisboa retomam este fim de semana

Foram suspensas quando a situação se agravou na Área Metropolitana de Lisboa.

Feiras da Ladra, Relógio e Galinheiras em Lisboa retomam este fim de semana

As feiras da Ladra, Relógio e Galinheiras, em Lisboa, voltam a abrir este fim de semana, depois de terem sido suspensas devido ao agravamento do número de infetados por covid-19, anunciou a câmara.

A decisão foi tomada na sequência do decreto aprovado na quinta-feira pelo Conselho de Ministros, refere o município numa informação publicada nas redes sociais.

Está, porém, “proibida a venda de bebidas alcoólicas e o uso de máscara e o distanciamento social devem ser cumpridos pelos feirantes e clientes”, salienta a autarquia lisboeta, liderada por Fernando Medina (PS).

O decreto aprovado pelo Conselho de Ministros entra em vigor em 01 de agosto, sábado, e estabelece, relativamente às feiras e mercados, que “para cada recinto deve existir um plano de contingência para a covid-19”.

Além de ter de ser garantido o distanciamento físico adequado “entre lugares de vendas”, é obrigatório o “uso de máscara ou viseira por parte dos feirantes e comerciantes e dos clientes”, lê-se no documento.

Em 25 de junho, a câmara anunciou o cancelamento das feiras no concelho, argumentando que na Área Metropolitana de Lisboa (AML) foram determinadas medidas excecionais relativas ao “acesso circulação ou permanência em espaços frequentados pelo público, bem como as concentrações de pessoas na via pública”.

Apesar de a proibição da realização de feiras e de mercados de levante se aplicar apenas às 19 freguesias da AML que estão em estado de calamidade devido à pandemia (e que deixam de estar hoje ao final do dia), as feiras foram também suspensas noutros territórios.

Feirantes consideram medida "tardia"

Hoje, em declarações à Lusa, o presidente da Federação Nacional das Associações de Feirantes (FNAF) avançou que “uma grande maioria” das feiras e mercados de levante da AML reabre este fim de semana, uma medida que, no seu entender, “peca por tardia”.

Joaquim Santos disse não entender o motivo da suspensão das feiras e mercados de levante, considerando ser uma “injustiça muito grande”, tendo em conta que se realizam em espaços ao ar livre.

Depois de cerca de um mês em que não foi permitida a realização de feiras e mercados devido à pandemia covid-19, em 02 de abril, os vendedores itinerantes puderam continuar a operar nas localidades onde essa atividade era necessária para garantir o acesso a bens essenciais pela população.

Em 30 de abril, quando foram anunciadas as medidas da primeira fase do desconfinamento, a FNAF considerou “lamentável e vergonhoso” que os mercados e feiras tivessem de permanecer encerrados, considerando a medida discriminatória em relação à reabertura do comércio então anunciada.

Só em 15 de maio o Governo determinou que as feiras e os mercados podiam reiniciar a atividade, “devendo para tal existir um plano de contingência”.

A generalidade de Portugal continental entrou no dia 01 de julho em situação de alerta devido à pandemia de covid-19, com exceção da AML, que passou para o estado de contingência. Nesta zona, que é constituída por 18 municípios, 19 freguesias de cinco concelhos - Loures, Amadora, Odivelas, Lisboa e Sintra - permaneceram em estado de calamidade.

Estes três níveis, que correspondem a diferentes restrições ao desconfinamento, estão em vigor até às 23:59 de hoje.

A partir dessa hora, todas as freguesias da AML passam a estar em estado de contingência, conforme anunciou o Governo na quinta-feira.

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Portugal com 1.735 mortes e 51.072 casos de Covid-19

A Direção-Geral da Saúde (DGS) anunciou esta sexta-feira a existência de 1.735 mortes e 51.072 casos de Covid-19 em Portugal, desde o início da pandemia.

O número de óbitos subiu, de ontem para hoje, de 1.727 para 1.735, mais oito em relação a ontem, enquanto o número de infetados aumentou de 50.868 para 51.072, mais 204, o que representa um aumento de 0,4%.

Há 381 doentes internados, menos 22 em relação a ontem. 41 encontram-se em Unidades de Cuidados Intensivos, menos um face a quinta-feira.

O número de casos recuperados subiu de 36.140 para 36.483, mais 343.

Mais de 673 mil mortos e 17,3 milhões de infetados em todo o mundo

A pandemia da doença provocada pelo novo coronavírus já provocou a morte de pelo menos 673.909 pessoas e infetou mais de 17.352.910 em todo o mundo, segundo o balanço feito pela Agência France-Presse (AFP) às 11:00 de hoje

Há apelo menos 9.992.800 pessoas consideradas curadas.

Países mais atingidos

Os países que registaram o maior número de novas mortes nos seus últimos balanços foram os Estados Unidos (1.379 óbitos), o Brasil (1.129) e a Índia (779)

Entre os países mais duramente atingidos, a Bélgica é aquele que tem o maior número de óbitos em relação à sua população, com 85 mortes por 100.000 habitantes, seguida pelo Reino Unido (68), Espanha (61), Itália (58) e Peru (57).

Nas últimas 24 horas, as ilhas Fiji e o Vietname registaram os seus primeiros óbitos por covid-19.

  • Estados Unidos, com 152.070 mortos e 4.495.224 casos
  • Brasil, com 91.263 mortos e 2.610.102 casos,
  • México com 46.000 morto e 416.179 casos
  • Reino Unido com 45.999 mortos e 302.301 casos
  • Índia com 35.747 mortos e 1.638.870 casos
  • A China (excluindo os territórios de Hong Kong e Macau) contabiliza oficialmente um total de 84.292 casos, (127 novos casos nas últimas 24 horas), incluindo 4.634 mortes e 78.974 recuperados.

A Europa totalizava, às 11:00 de hoje, 209.180 mortes para 3.157.253 casos, a América Latina e Caraíbas 194.683 mortes (4.733.320 casos), os Estados Unidos e Canadá 161.027 óbitos (4.610.841 casos), a Ásia 61.868 mortes (2.775.743 casos), o Médio Oriente 26.997 óbitos (1.146.821 casos), África 19.325 mortes (910.325 casos) e a Oceânia 229 mortes para 18.615 casos do novo coronavírus.