Portugal tenciona redirecionar 5% das vacinas que adquirir para Timor e para os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), além de investir em ações de formação e de capacitação local.
O primeiro-ministro, António Costa, afirma que África será prioritária na disponibilização de doses adicionais de vacinas.
Sublinha também que o apoio à vacinação internacional é essencial para a erradicação da pandemia e defende que nenhum país do mundo estará seguro até que todos os países estejam seguros.
O chefe do executivo adianta ainda que, no âmbito da União Europeia, além da iniciativa COVAX que pretende fornecer vacinas a 20% da população de 92 países, Bruxelas está também a trabalhar num mecanismo de partilha que poderá disponibilizar doses adicionais de vacinas e África será uma prioridade.
Desde o início da pandemia, já foram investidos mais de 3 milhões e meio de euros em material de prevenção, médico, diagnóstico e terapêutico para os países de expressão portuguesa.
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A pandemia está a levar o Hospital de Maputo ao limite
Em Moçambique, a pressão da pandemia está a levar o Hospital de Maputo ao limite.
No Hospital Central, que funciona com a capacidade total, estão a fazer tudo o que podem com tendas doadas, pessoal inexperiente e oxigénio trazido de camião da África do Sul, mas não podem fazer muito mais do que isto.
"Esta segunda vaga está a ser dura para nós", confessou a médica Lúcia Chambal.
A taxa de infeção duplicou nas últimas três semanas em Moçambique.
A reportagem é da Sky News.
O regresso às aulas presenciais em Angola quase um ano depois
Alunos do ensino primário em Angola regressaram às escolas, quase um ano depois de as aulas presenciais terem sido suspensas devido à covid-19, com alguns pais ainda receosos e outros confiantes no cumprimento das medidas de segurança.