António Costa admite avançar com novas medidas para controlar a pandemia de covid-19, devido ao aumento de novos casos. Afasta, no entanto, um novo estado de emergência com restrições mais duras.
O primeiro-ministro diz que é preciso agir o mais depressa possível para o que Natal seja mais tranquilo. Para isso, convocou uma reunião com especialistas para sexta-feira.
“Nós nunca hesitamos, nem nunca poderemos hesitar em tomar todas as medidas para proteger a saúde e a vida dos portugueses”, disse António Costa.
O Natal está à porta e vai fazer disparar a circulação de pessoas pelo país. É também esperada a chegada de pessoas de outros países, onde a taxa de vacinação é bastante inferior à de Portugal. O primeiro-ministro quer prevenir e, por isso, não descarta a aplicação novas medidas restritivas. Afasta, no entanto, as que foram aplicadas no passado.
Quais as medidas a aplicar é uma decisão que só será tomadas depois da reunião no Infarmed, convocada para esta sexta-feira. A regra tem sido essa: primeiro o Governo ouve os peritos, depois toma decisões.
Para a Ordem dos Médicos, os cuidados básicos podem não ser suficientes para conter o aumento de casos de covid-19. Ainda assim o bastonário, Miguel Guimarães, afasta a ideia de um regresso ao confinamento e pede apenas uma revisão das restrições.
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