Após a entrega da proposta do Orçamento do Estado, o Governo enalteceu aquilo que quer dar. Entre as esperadas "dádivas"está a diminuição do IRS aos jovens, e a outros tantos, o IRC às empresas e ainda a vontade de distribuir aumentos, subsídios e suplementos por mais carreiras especiais do Estado.
Mesmo com tudo isto, e mais alguns investimentos, em vista prevê um superavit de 700 milhões de euros.
“Não me recordo de nos últimos muitos anos que acompanho matérias de finanças públicas de um Orçamento que reduzindo alguns impostos não agrave nenhum imposto”, diz Joaquim Miranda Sarmento, ministro das Finanças.
Não agrava nenhum, só descongela. Vai reduzir a receita fiscal no caso dos impostos diretos devido ao IRS, mas vai arrecadar mais graças aos impostos indiretos. Comparando com 2024, serão mais quase 8%.
A taxa sobre os combustíveis vai registar maior crescimento percentual, praticamente 22%.
No total os cofres públicos vão continuar a encher em 2025 a receita fiscal, neste caminho, vai registar um novo recorde: quase 64 mil milhões de euros, um aumento de 3,7% face a 2024. É esperado mais consumo privado e crescimento do Produto Interno Bruto.