Orçamento do Estado

Da saúde à educação: eis as alterações propostas no Orçamento do Estado

O Orçamento promete mais dinheiro também para áreas como a segurança e a educação. Só para a revisão da carreira dos professores estão destinados 177 milhões de euros e 125 milhões para as forças de segurança. Na saúde, há também um reforço do orçamento e a promessa de construção de novos hospitais.

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O Orçamento do Estado (OE) para 2025 foi apresentado na quinta-feira. Na saúde, há um um reforço do orçamento e a promessa de construção de novos hospitais.

Em Lisboa vai erguer-se o novo hospital de Todos os Santos, um dos quatro cuja construção tem verba atribuída na proposta orçamental para o próximo ano. A ele, juntam-se o hospital Central do Algarve, um novo em Barcelos e o do Oeste.

Nesta área metem-se, também, as obras dos hospitais de Viseu e de Beja. Há 7 mil milhões de euros para pagar a pessoal no SNS, num bolo de quase 17 mil milhões, um aumento em relação ao ano passado.

Outra área para a qual há mais dinheiro é a Educação. Além das medidas do plano de emergência anunciadas pelo ministro no início do verão para recrutar pessoal para as escolas, cumprir a promessa de pagamento da recuperação do tempo de serviço aos professores leva 177 milhões de euros deste orçamento em 2025.

As provas digitais fazem com que haja mais dinheiro para a modernização tecnológica, o que é também uma justificação para o aumento que existe para a aquisição de bens e serviços.

Na segurança interna, há mais 3 mil milhões previstos, quase 49 milhões para a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil combater os incêndios e 26 milhões para a rede SIRESP.

A maior dotação vai ainda assim para pagamentos. 125 milhões para a revisão do suplemento de missão das forças de segurança.

A dias de se conhecer o Orçamento para 2025, o Governo quis também dar um espaço maior à Cultura e com um Conselho de Ministros especial anunciou que terá um Orçamento maior no próximo ano com cerca de 600 milhões de euros, enquanto o anterior Governo destinará 514 euros.

Mais pobre fica o Desporto que perde financiamento e vê atribuídos 42 milhões e meio para quem mais até nas horas de sucesso que em reveses de subidas ao pódio costuma lembrar um esquecimento de apoios do Estado.