Os constantes problemas do sistema informático que gere o autoagendamento para a vacinação contra a covid-19, levaram o vice-almirante Gouveia e Melo a exigir maior controlo sobre a plataforma que, até agora, tem estado a cargo dos serviços partilhados do Ministério da Saúde. A medida é uma tentativa de agilizar o grande aumento de inoculações previstas.
A SIC sabe que, a partir de quarta-feira, os centros de vacinação vão passar a ter um sistema de semáforos: se a luz for vermelha significa que é provável que o utente tenha de esperar mais de uma hora para ser vacinado; se for verde a previsão baixa para os 30 minutos de espera.
O sistema já está em funcionamento nos centro de vacinação do concelho de Cascais e, esta quarta-feira, deverá estar acessível em todo o país. Poderá saber a afluência do local onde vai ser vacinado através do site do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Esta é uma das medidas que têm como objetivo agilizar o processo. Também o processo de autoagendamento através da internet será melhorado.
Vários centros de vacinação têm feito chegar queixas à task force. Denunciam má gestão dos agendamentos: como muitas marcações na parte da manhã e as tardes muitas vezes vazias ou a sobrecarga de agendamentos porque não foram tidos em conta o numero de utentes com marcação para a segunda dose.
Os casos têm levado a um desconforto junto da coordenação da task force. Segundo fontes contactadas pela SIC, o vice-almirante Gouveia e Melo pretende controlar de perto o autoagendamento e, com o acordo da tutela, passam agora a ser realizadas reuniões diárias com os serviços partilhados do Ministério da Saúde.
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