A primeira vez de Benjamim no Vodafone Paredes de Coura foi há dois anos e este recorda como, num dia de muita chuva, até o sol apareceu para assistir.
Em 2022, no ano em que se estreou em palco, ficou em Paredes de Coura para assistir aos concertos. Confessa, todavia, que o facto deste festival decorrer em agosto não lhe permite ir tantas vezes quantas as que desejaria, recordando sobretudo “o ambiente inacreditável” e o facto de decorrer num espaço “despojado de poluição visual”. Por outro lado, destaca também o comportamento do público: “As pessoas que lá vão querem realmente estar ali. Estão unidas pela música e pelo convívio”. É, também por isso, “um festival com uma energia superpositiva”.
Neste regresso, dois anos depois, ao Vodafone Paredes de Coura o músico não vai deixar de tocar clássicos, “como tem de ser”, mas vai aproveitar o momento para apresentar o seu novo trabalho “As Berlengas”. “Não sei como o público vai reagir, mas é isso que me dá ‘pica’, ser confrontado com essas reações”, diz, em jeito de antevisão.
E já que falamos de público e de ambiente, Benjamim volta novamente atrás para recuperar o momento embaraçoso em que subiu ao palco e se dirigiu ao público em Coura com um “Então Paredes, está tudo em alta?”. “Deve ter sido um balde de água fria para cima de muita malta”, lembra, divertido.