David Santos, aka Noiserv, já conhecia o Vodafone Paredes de Coura antes de ter subido ao palco pela primeira vez. Foi o segundo festival a que se lembra de ter ido e o que repetiu mais vezes enquanto público. E de diversas formas: “a fazer campismo, em autocaravana e em casa de amigos”.
Tratando-se de um “lugar especial e muito bonito”, recorda, por isso o momento da sua estreia no palco como “um momento bastante intenso e emocionante”.
Instado a partilhar as suas peripécias, assinala, por exemplo, o momento em que, perante um “dilúvio de chuva”, teve de comprar um equipamento integral de pescador para conseguir assistir a tudo de forma mais confortável. “Passei três ou quatro dias sempre com esse fato, com umas meias por cima das calças e sempre com os mesmos ténis”, lembra, enumerando de seguida alguns dos concertos a que ainda assistiu nesse ano.
Num outro momento, muito mais bonito, regressa ao dia em que foi convidado pela organização para tocar no meio do rio, literalmente no meio da natureza: “Montei um piano pequenino com duas colunas e um tripé em cruz. Eram só as pessoas e eu”.
Em suma, David Santos diz que atuar no Vodafone Paredes de Coura é sempre... “intenso”.