Na primeira entrevista de Manuel Pinho depois de ter sido detido por suspeitas de corrupção, no âmbito do caso EDP, o antigo ministro da Economia nega ter recebido dinheiro do Grupo Espírito Santo de forma indevida.
Em declarações exclusivas ao semanário Expresso, a partir da nova morada em Albufeira, onde se encontra em prisão domiciliária desde ontem, aponta falsidades e incorreções ao Ministério Público e garante que sempre foi independente dos interesses do GES durante o período em que esteve no Governo.
Nas primeiras declarações públicas após ter sido detido e colocado em vigilância eletrónica, Manuel Pinho, investigado há 10 anos por suspeitas de corrupção que envolvem a EDP e o Grupo Espírito Santo, critica o que chama de Justiça "totoloto", que diz existir em Portugal.
O antigo governante fala ainda da maior caução da história da Justiça portuguesa, da nova vida em Espanha, onde reside, e das angústias provocadas por este processo.
Manuel Pinho apenas não dá explicações para o dinheiro que recebeu do grupo de Ricardo Salgado enquanto era ministro.
Uma entrevista para ler na íntegra no semanário Expresso deste sábado.
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