Coronavírus

Número de casos de Covid-19 no mundo ultrapassou os 55 milhões

Há um total de 55.033.418 infeções e 1.327.500 mortos.

Número de casos de Covid-19 no mundo ultrapassou os 55 milhões
Francis Mascarenhas / Reuters

O número de infeções no mundo pelo vírus SARS-CoV-2 superou hoje os 55 milhões, enquanto o número de mortes ultrapassou os 1,3 milhões, segundo dados da Universidade de Medicina Johns Hopkins (JHU). De acordo com os dados, há um total de 55.033.418 infeções e 1.327.500 mortos.

Os Estados Unidos são o país que lideram em número de casos e mortes, 11,2 milhões e 247.220 óbitos, respetivamente.

Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados em número de casos são a Índia com 8,8 milhões, Brasil com 5,8, França com mais de dois milhões, Rússia com 1,9 e Espanha com 1,4.

Também há outros cinco países que ultrapassaram um milhão de infetados: Reino Unido, Argentina, Itália, Colômbia e México, enquanto o Peru já ultrapassou 900 mil casos.

Em óbitos, depois dos EUA, o país mais afetado é o Brasil com 166.014, seguido pela Índia com 130.519, México com 98.861 e Reino Unido com 52.240 óbitos.

A Itália segue nesta lista com 45.733 mortes, França com 45.122, Irão com 41.979, Espanha com 41.253 e Argentina com 35.727, segundo o JHU.

Portugal com 225.672 casos e 3.472 mortos

Portugal registou na segunda-feira mais 91 mortes e 3.996 novos casos de Covid-19, segundo o boletim diário da Direção-Geral da Saúde.

Há doentes 426 doentes internados nas Unidades de Cuidados Intensivos, um novo máximo desde o início da pandemia. Em relação aos internamentos em enfermaria estão 3.040 pessoas internadas.

A DGS revela que estão ativos 80.045 casos de infeção. Foram dados como recuperadas 142.155 desde o início da pandemia.

As autoridades de saúde têm agora sob vigilância 95.354 pessoas.

Avanços na vacina e tratamento contra a Covid-19

Na segunda semana de novembro várias boas notícias foram chegando sobre os avanços no desenvolvimento de uma vacina contra o SARS-CoV-2 bem como um tratamento novo.

► A farmacêutica norte-americana Pfizer anunciou na segunda-feira que a sua vacina contra a Covid-19 alcançou 90% de eficácia nos testes.

► Nesse mesmo dia 9 de novembro, o porta-voz do ministro da Saúde da Rússia veio assegurar que a vacina que está a ser desenvolvida no país - a Sputnik V - tem uma taxa de eficácia superior a 90% e no dia seguinte Putin garantiu que "todas as vacinas russas contra a Covid-19 são eficazes"

► Ainda nesse dia, o ensaio clínico da potencial vacina CoronaVac da chinesa Sinovac foi suspenso no Brasil devido a "efeito adverso grave.", embora a empresa chinesa reafirme a confiança no produto, indicando que o efeito secundário não está relacionado com a vacina. Os testes foram retomados no dia 11.

► Na quarta-feira, a vice-Presidente russa anunciou que os testes clínicos da segunda vacina russa contra a Covid-19, a EpiVacCorona que está a ser desenvolvida pelo Instituto Vector, vão começar a 15 de novembro,

► Ainda na segunda-feira, mas já terça em Portugal, a agência norte-americana do medicamento (FDA) deu uma autorização de utilização de emergência e temporária de um medicamento experimental para a Covid-19 fabricado pela Eli Lilly, mas apenas para doentes com sintomas ligeiros ou moderados e não para hospitalizados a necessitar de oxigénio.

O tratamento experimental com anticorpos sintéticos é o primeiro especificamente desenvolvido para o novo coronavírus.

► A 16 de novembro a farmacêutica Moderna revelou que a sua vacina experimental tem uma eficácia de 94,5%.