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É preciso respeitar a presunção de inocência de Manuel Pinho, diz vice do PSD

André Coelho Lima recusa comentar a detenção do antigo governante porque, diz, a justiça tem de funcionar com estabilidade.

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O vice-presidente do PSD, André Coelho Lima, recusa comentar o caso que envolve Manuel Pinho, assim como as declarações exclusivas do antigo ministro da Economia ao semanário Expresso.

Na primeira entrevista de Manuel Pinho depois de ter sido detido por suspeitas de corrupção, no âmbito do caso EDP, o antigo governante nega ter recebido dinheiro do Grupo Espírito Santo (GES) de forma indevida. A partir da nova morada em Albufeira, onde se encontra em prisão domiciliária desde esta sexta-feira, Manuel Pinho aponta falsidades e incorreções ao Ministério Público e garante que sempre foi independente dos interesses do GES durante o período em que esteve no Governo.

Manuel Pinho, investigado há dez anos por suspeitas de corrupção que envolvem a EDP e o GES, critica o que chama de Justiça "totoloto", que diz existir em Portugal.

Convidado a comentar estas declarações, o vice-presidente do PSD diz que não lhe compete "comentar ou debater questões concretas, processuais, deste ou daquele processo", salientando que é preciso respeitar a presunção de inocência.

"Não sei o que está no processo, nenhum de nós sabe. Não nos compete comentar ou debater questões concretas, processuais, deste ou daquele processo. Tem que haver alguma coerência naquilo que é o respeito pelo presunção da inocência", afirmou.

André Coelho Lima considera que a justiça tem de funcionar com estabilidade.

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